Memórias da Assessoria de Imprensa na Bahia

Praticamente inexistem estudos sobre o mercado de Assessoria de Imprensa na Bahia. Os dados disponíveis se referem quase sempre a São Paulo e ao Rio de Janeiro. Ainda assim, pesquisa realizada pelo jornalista baiano Vanderlei Carvalho e publicado no site Jornalistas & Cia” (www.jornalistasecia.com.br) indica que, em Salvador, o maior mercado para os jornalistas é o de AI, com cerca de 30 empresas privadas.

De acordo com a assessora de imprensa Cristina Barude, em 1985 surgiu a primeira empresa de AI da Bahia, a Mais Assessoria de Comunicação, fundada pela jornalista Nilza Barude. A inauguração da agência é considerada um marco por ter sido a primeira grande empresa de Assessoria de Imprensa da Bahia, apesar de, à época, já haver alguns profissionais atuando na área como autônomos ou com pequenos escritórios montados em casa. O primeiro cliente da Mais Comunicação foi, não por acaso, uma empresa de fora: a cervejaria Antarctica. “Foi a partir do trabalho com a Antarctica que outras empresas se interessaram pela atividade. Quanto mais nossos releases eram publicados, mais empresas nos procuravam querendo conhecer o trabalho”, conta Nilza Barude.

Passo a passo para se tornar um jornalista sindicalizado

Para se tornar um profissional sindicalizado, os jornalistas graduados devem, em primeira mão, preencher um formulário em formato PDF. disponível no site do Sinjorba www.sinjorba.org.br e seguir os passos abaixo:

1. Imprima o formulário, preencha, assine e anexe os seguintes documentos sem necessidade de autenticação: • Xeróx da Identidade, CPF, Carteira de Trabalho (páginas da foto, de dados e do registro profissional), diploma. • 2 fotos 3X4 • Comprovante de grupo sangüíneo • Pagamento de R$ 30,00 referente a taxa de sindicalização e primeira mensalidade • Carteira da Fenaj R$ 75,00 + R$ 6,00 (despesa do correio). Não é obrigatório fazer a carteira no ato da sindicalização.   2. Entrega de formulário/documentos . Entregue pessoalmente . Envie para o telefax (71) 3321-1914 . Envie para secretaria@sinjoba.org.br e em anexo os documentos scaneados. . Envie pelo correio para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia, Rua Gregório de Matos, 25, 1º andar, Pelourinho, CEP 40.025-060. Atenção: coloque no envelope Ref.: Sindicalização. Maiores informações: 71 3321-1914.Dados bancários - Bradesco agência 3567, conta corrente 11642-4

Fonte: Sinjorba

Salvador tem um dos menores salários do Brasil

Se você é jornalista e não pretende atuar como repórter, colunista, fotógrafo, editor, pauteiro ou correspondente internacional... lá vai uma dica: assessoria de imprensa. Elaborar releases, promover eventos, acompanhar entrevistas, fazer clipping e manter um bom relacionamento com a mídia são algumas das atividades desenvolvidas pelo assessor. A carga horária de trabalho varia entre cinco e oito horas por dia e alguns finais de semana podem fazer parte da rotina. 

Neste momento, você deve estar se perguntando: com tantas atribuições, qual deve ser minha remuneração? Pesquisa realizada pela Revista PONTE com profissionais da área que atuam em grandes empresas de assessoria em cinco capitais brasileiras, revela uma triste realidade: Salvador é a que paga menos a um assessor, constatação divergente do discurso do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (SINJORBA).

“Com que roupa eu vou?”

Assessores soteropolitanos apostam em looks diversificados e conseguem adequar estilo à ocasião

Primeiro dia de trabalho em uma assessoria de imprensa. Chega a hora de conhecer os colegas e as atividades que farão parte do dia-a-dia. Expectativas em alta para realizar tudo com muita competência e habilidade. E a aparência? Será que os profissionais da área também se preocupam com isso?

Para a designer em moda pela Miami International University of Art e Design, Eunice Teixeira Coelho, o assunto merece atenção, principalmente para quem precisa se preocupar com a imagem que passa aos seus clientes. “Para saber o que usar é preciso ter uma noção de tempo e espaço. Onde vou trabalhar, com o quê, como será a minha rotina (carga horária),

qual público irei atender?”, orienta.

Crônica - Minha pauta foi para o lixo!

Às 7h saio de casa sob um sol de rachar. Ônibus lotado. Trânsito caótico. Chego ao meu local

de trabalho: uma sala apertada, com apenas três mesas e seis funcionários. Tudo isso e apenas três computadores. Penso: “Pelo visto, o dia não será tão fácil”.

Na primeira sentada, o telefone toca. Nem respiro direito, mas fazer o que? É o diretor da empresa. “Vamos começar uma campanha no interior do Estado e preciso que vocês divulguem ainda hoje, pela manhã”. Hummm... aquela notícia cai como um pesadelo. Não que eu não goste de fazer releases, mas o momento realmente não era propício. Repórteres ligavam a todo momento para solicitar entrevista. Como eu iria fazer tudo sozinha? Ainda precisava apurar os fatos, procurar o fulano do setor tal, dados estatísticos, providenciar fotos. Uma loucura! Os dois telefones não paravam de tocar. Ainda teria que clipar todas as notícias. O que fazer primeiro?

Em primeira mão: lista das Assessorias de Comunicação de Salvador

1 - Ac Comunicação: 3341-0863

2 - Ac Assessoria de Imprensa: 3328-1675

3 - B Comunicação: 3245-2575

4 - Oxagrian: 3245-8206

5 - AIG Comunicação: 3341-2218

6 - Agência de Textos: 3271-7171

7 - A Quatro Comunicação: 3341-4371

8 – Abará (Tabuleiro da Comunicação): 3334-0887

9 - CiberMidia: 3332-3333, 3237-0286

10 - Texto Pronto Comunicação (Ronaldo Brito) 9965-8469

Como a comunicação empresarial surgiu?

De acordo com Amaral em “A história da comunicação empresarial no Brasil”, a comunicação empresarial surgiu nos Estados Unidos, em 1906, quando o jornalista Ivy Lee deixou as redações para montar o primeiro escritório de relações públicas do mundo. Trata-se da administração das informações jornalísticas e seu fluxo, porém privilegiando o ponto de vista das organizações e não dos veículos de comunicação.

Este novo serviço surgiu quando começaram a circular os primeiros jornais com críticas à situação social dos Estados Unidos, em uma época em que os empresários norte-americanos seguiam duas linhas de atuação: aumentar o lucro e conter as resistências operárias. Nesse contexto, que Ivy Lee se desvinculou do jornal onde trabalhava, o New York Times, e passou a oferecer um serviço de Assessoria de Imprensa e relações públicas.